Confronto final

Será que Last Stand realmente será o último DLC para Battlefield 4? O nome do pacote parece sugerir isso, mas sabemos que não é esse o caso, basta pensar no boato da indescritível Uprise e, sobretudo, no próprio "pós-clarificador" da DICE com o qual diz que devemos esperar mais no futuro próximo. Mas a verdadeira questão que todos nós devemos nos perguntar é se este novo pacote vale o gasto usual de dinheiro (deduzido dos milhares de problemas que atormentaram o jogo no ano passado).



Confronto final

A resposta é sim, e não porque haja mais conteúdo do que no passado, mas simplesmente porque A DICE quer fechar a temporada com força, fazendo com que os novos usuários "experimentem" um de seus títulos mais queridos, aquele Battlefield 2142 que há oito anos transportou a saga para o século XNUMX. O DLC também tem uma narrativa fil rouge para nos levar ao futuro próximo: a China avisa os Estados Unidos que a Rússia está desenvolvendo armas avançadas capazes de perturbar o equilíbrio do campo de batalha. Cabe aos fuzileiros navais invadir a fria e nevada Sibéria para impedir os esforços russos. Quer dizer? Será possível voar o tanque / hovercraft HT-95 Levkov, mais rápido e mais manejável que um normal (e também equipado com uma metralhadora lateral), mas sem uma torre giratória: basicamente um caça-tanques antiquado. Se nos sentirmos muito longe da batalha, podemos nos catapultar de um lado do mapa para o outro entrando em um dos Pods de Lançamento, enquanto se a infantaria violou nossas defesas, podemos eliminá-la com a pequena estação fixa Schipunov 42, ou o atual Metal Storm, que a partir do nome sugere seu poder "abrangente".


Confronto final

Então? Entre os gadgets encontramos o XD1-Accipiter, um pequeno drone de reconhecimento armado e o DS3-Decoy, um gadget capaz de reproduzir os sons da batalha, uma verdadeira isca para atrair oponentes para emboscadas. E as armas? Dois e ambos dedicados a atirar. O Rorsch Mk-1 é uma verdadeira janela para o futuro, um canhão ferroviário em miniatura, um rifle sniper "um tiro, uma morte", com longos tempos de carga e recarga, mas realmente poderoso e letal, também equipado com um mínimo de dano de área. Uma verdadeira bomba. Se, por outro lado, queremos matar à maneira antiga, podemos caçar os oponentes com o arco composto hiper-tecnológico, armado com três tipos de flechas, das normais às explosivas. Nem preciso dizer que aqui também um tiro na cabeça e pronto. Os verdadeiros protagonistas, mesmo que pouco mais que extras, são os protótipos de dois futuros "atores" do Battlefield 2142, a saber, o Titan no Hangar 21 e o T-1 nos Gigantes da Carélia. Na verdade, portanto, estamos testemunhando uma "prequela" de 2142 e quem sabe que no futuro os suecos não querem voltar a colidir a bordo de mechs e aeronaves gigantescas.


Last Stand é, sem dúvida, um DLC adequado para Battlefield 4

Está frio lá fora

Os quatro mapas do pacote têm duas coisas em comum. O mais óbvio é o cenário da Sibéria, inverno e neve. O menos óbvio, entretanto, é a qualidade do design de nível, mais ou menos alta em todos os campos de batalha. Deve ser dito, no entanto, que a infame Levolution não dá grandes calafrios. Podemos preparar o terreno para situações potencialmente interessantes e letais, mas não exatamente inesquecíveis. A Operação Wipeout é um mapa decididamente aberto, com uma aparência circular, perfeito tanto para veículos, como o HT-95 Levkov, mas também para atiradores que podem desfrutar de linhas de fogo limpas, mesmo de longas distâncias. Nem é preciso dizer que o protótipo do canhão ferroviário parece ter sido feito de propósito para varrer os soldados que se aproximam das áreas quentes sem cobertura. Não é uma simples terra de ninguém, porém, já que o combate corpo-a-corpo é garantido por inúmeras estruturas e um desenho de plano nunca banal, tanto na parte oeste onde se localiza o lago congelado, quanto na parte oriental, mais montanhosa e recortada.


Confronto final

No meio dos seis pontos de controle, uniformemente distribuídos pelo mapa, também existe a possibilidade de conquistar um submarino para lançar um bombardeio aéreo. Em suma, nada mal. Um mapa lindo, amplo, arejado e cheio de ideias, onde o controle do espaço aéreo é obviamente a pedra angular para trazer a partida para casa. Mas também é perfeito para testar todos os novos gadgets e armas no DLC. Hangar 21 é um mapa muito especial. É travado nas encostas de uma montanha, onde um enorme hangar se abre a meio da encosta (tão grande que dá para entrar de helicóptero), dentro do qual está em construção um dos lendários Titãs. Não podemos pilotá-lo, mas podemos começar o teste do motor, graças ao qual todos os infelizes oponentes podem ser preparados instantaneamente. Resumindo, um evento de Levolution que não é exatamente memorável. O gigantesco "abrigo" não é plano, mas cheio de estruturas, corredores e áreas elevadas; um ambiente bastante complexo, que potencializa os confrontos tanto de longas como de médias distâncias. No exterior, por outro lado, a subida à entrada torna-se impermeável tanto pelo perfil íngreme da montanha, mas também e sobretudo pelas inúmeras estruturas, que tornam a corrida ao topo um verdadeiro desafio. E se quisermos evitar problemas, sempre podemos aproveitar os Launch Pods posicionados acima de uma espécie de warehouse, que como escrito anteriormente nos permite lançar de uma parte a outra do mapa, incluindo o Hangar 21. Sem dúvida um dos melhores mapas do pacote. Giants of Karelia é um mapa muito grande e verdadeiramente emocionante, o único em que não é o total deslumbrante branco da neve que reina supremo. Parece que o degelo começou na Carélia: a neve pontua um ambiente montanhoso particularmente íngreme, um campo de batalha perfeito para veículos, com um rio que corta o mapa em dois e com numerosas pontes que unem as duas margens.



Confronto final

É preciso dizer, porém, que a conformação particular do terreno, rico em subidas e descidas, morros e pontos elevados, também permite que a infantaria se pronuncie, podendo contornar ou atingir os tanques por cima. Nem é preciso dizer que mesmo aqui o level design é de grande classe, um exemplo perfeito de todo o potencial da jogabilidade do Battlefield. Espaços muito grandes, é claro, mas também há encontros próximos. Quanto ao Hangar 21, o futuro "passado" da franquia também aparece aqui, na forma de mechs T-1 sendo construídos em uma estrutura secreta. Não podendo voar porque aguardamos o ok da motorização, só temos a possibilidade de derrubar o teto de todos que estiverem lá dentro. O último dos quatro mapas é Hammerhead, talvez o menos bonito do lote, mas provavelmente o maior e aquele em que o sistema de Levolução é mais apreciado. Estamos principalmente acima da superfície flácida de um lago congelado, que pode ser destruído por explosivos colocados conforme necessário, talvez apenas quando houver tanques nele. E se quisermos complicar ainda mais o jogo, há também uma bela tempestade de neve que pode limitar a visão dos jogadores. Um campo de batalha afinal desinteressante e equilibrado com pouca personalidade, que não consegue arrebatar a cena de uma pequena obra-prima como os gigantes da Carélia. Nada mal, nada divertido, mas nada excelente em comparação com os outros no DLC.

Commento

Versão testada PlayStation 4 Entrega digital Origin, PlayStation Store, Xbox Store
Resources4Gaming.com


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8.5

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PROFISSIONAL

  • Level design sempre cheio de ideias e personalidade
  • La rail gun e l'hovercraft
  • Serviço de fãs do Battlefield 2142
CONTRA
  • O preço é o usual
  • Não excelente Hammerhead
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